segunda-feira, 31 de julho de 2006
domingo, 30 de julho de 2006
sábado, 29 de julho de 2006
Keith Jarrett em Lisboa
Keith Jarrett vai realizar um concerto em Lisboa!!! O trio de Jarrett (+ Gary Peacock e Jack DeJohnette) actuará no CCB no próximo dia 12 de Novembro. Mas não fique já aos pulos de contente... os bilhetes já estão esgotados.
sexta-feira, 28 de julho de 2006
Memórias de uma Gueixa
Cena em que Chiyo, a futura Sayuri, corre ao longo do célebre túnel de Torii de Quioto/Kyoto. Este filme, baseado no romance de Arthur Golden, poderia ter sido um belo filme sobre a cultura japonesa. Tudo é estudado até ao mínimo pormenor. Mas, no final, o que fica é a imagem, dita de Hollywood, sobre a vida no Japão antes do início da segunda guerra mundial.
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terça-feira, 25 de julho de 2006
Wagner & Mozart
Hoje inicia-se mais uma edição do Festival de Bayreuth com a apresentação de uma versão já conhecida do Navio Fantasma; no passado Domingo "arrancou" o Festival de Salzburg. Mas amanhã tanto a casa de Wagner como a casa de Mozart têm um dia muito especial: será apresentada uma nova versão do Anel de Wagner e, em Salzburgo, há grande expectativa em relação ao Casamento de Figaro. Diga-se que, neste ano dos 250, o Festival de Salzburg de 2006 é já uma realidade desde 1 de Janeiro.
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segunda-feira, 24 de julho de 2006
Chihiro
A Viagem de Chihiro - "Spirited Away" na versão inglesa - é um filme maravilhoso. Do mesmo realizador japonês do "Castelo Andante", esta obra-prima obteve vários prémios, desde o óscar da Academia (no género da animação) até ao célebre urso do Festival de Berlim (no género do melhor filme). O que nos fascina é a presença viva, criadora, da imaginação em cada cena do filme.
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domingo, 23 de julho de 2006
sábado, 22 de julho de 2006
sexta-feira, 21 de julho de 2006
Ressuscitar um mundo
Imagem de computador que reconstrói típicas habitações da cidade de Mohenjo Daro (civilização harappiana).
quinta-feira, 20 de julho de 2006
Dança dos Tempos
Escultura da civilização harappiana, também conhecida por civilização do vale do Indo ou de Mohenjo-Daro. A primeira grande civilização indiana e uma das mais enigmáticas, na medida em que não se decifrou a sua escrita. Esta escultura em cobre retrata provavelmente uma jovem dançarina. Os arqueólogos datam-na entre o período compreendido entre 2300 a 1700 a.C. A civilização harappiana foi contemporânea dos Sumérios e cobriu uma área mais extensa do que o Egipto e a Mesopotâmia juntos. As descobertas arqueológicas apresentam esta civilização como tão ou mais sofisticada do que as civilizações da Mesopotâmia que lhe são coetâneas.
segunda-feira, 17 de julho de 2006
Castelo Andante
Cena do filme Howl's Moving Castle, um dos mais belos filmes de animação. Sophie descobre que envelheceu num ápice e o pânico invade-a. Este filme baseia-se na obra da escritora inglesa Diana Wynne Jones, aluna em Oxford dos escritores C.S. Lewis e J.R.R.Tolkien. A magia da obra desta escritora cruza-se com a arte mágica do grande realizador japonês, Hayao Miyazaki. O resultado é magnífico!
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domingo, 16 de julho de 2006
Gombrich
segunda-feira, 10 de julho de 2006
Dia de Proust
"Na realidade, cada leitor é, quando lê, o leitor de si mesmo. A obra do escritor não é mais do que um instrumento óptico que ele oferece ao leitor a fim de lhe permitir discernir o que, sem este livro, ele não teria visto em si mesmo. O reconhecimento em si mesmo, pelo leitor, do que diz o livro é a prova de verdade deste."
"En réalité, chaque lecteur est quand il lit, le propre lecteur de soi-même. L'ouvrage de l'écrivain n'est qu'une espèce d'instrument optique qu'il offre au lecteur afin de lui permettre de discerner ce que sans ce livre, il n'eût peut-être pas vu en soi-même. La reconnaissance en soi-même, par le lecteur, de ce que dit le livre, est la preuve de la vérité de celui-ci"
Proust, Le Temps retrouvé. Marcel Proust nasceu a 10 de Julho de 1871
domingo, 9 de julho de 2006
sexta-feira, 7 de julho de 2006
quinta-feira, 6 de julho de 2006
Hoje faz anos
O que mais o surpreende na Humanidade?
E ele respondeu:
"Os seres humanos...Porque perdem a saúde para juntar dinheiro, depois perdem dinheiro para a recuperar.
E por pensarem ansiosamente no futuro, esquecem o presente de tal modo que acabam por não viver nem o presente nem o futuro.
E vivem como se nunca fossem morrer...
... e morrem como se nunca tivessem vivido."
Estaríamos na final se...
Estaríamos já na final se os três netos de Carlos Magno (Carolus Magnus ou Charlemagne), não tivessem dividido o império entre eles, formando, assim, aquilo a que mais tarde se chamará França, Alemanha e Itália.
terça-feira, 4 de julho de 2006
Open Water
Quando vi este filme de 2003, as dúvidas eram muitas no iníco. Mais um thriller com tubarões assassinos e pouco mais...Só que felizmente é um filme bem diferente. Não é uma obra-prima, mas é um filme que não nos deixa indiferentes. Trata-se de uma história baseada em factos reais. Susan e Daniel têm uma vida profissional bem agitada e decidem passar férias numa dessas ilha encantadoras. Como desporto, gostam de mergulhar e, assim, logo nos primeiros dias de férias, vão, com outros turistas, fazer uma pequena exploração marítima a uns vinte quilómetros da costa. Só que o barco regressa, por acaso, sem eles, e subitamente vêem-se sós, perdidos no mar. O filme começa a ser interessante a partir daqui, porque realmente nada mais se passa...São arrastados pelas correntes, barcos e avionetas passam ao longe sem se aperceberem dos seus gestos e gritos. A sede começa a apertar, mas, como no mito de Tântalo, sabem que não podem beber a água do mar. Não vou contar o desenlace da história, mas garanto-vos que é um filme inesquecível! O género cinematográfico não é novo: basta pensar no Project Blair Witch ou no Touching the Void! Mas foi sem dúvida um dos filmes-documentários mais tristes que vi na vida porque retrata, de uma forma singela, a nossa solidão e fragilidade num mundo pouco preocupado com a existência de cada um de nós. E é também, numa certa medida, um "estudo de um caso": vinte e quatro horas na vida de duas pessoas que se amam perdidas num oceano sem fim.
segunda-feira, 3 de julho de 2006
A Coisa em Si
“Alcanço o que se pode chamar uma filosofia; de qualquer modo, é uma ideia constante em mim; por detrás do algodão esconde-se um plano a que nós estamos ligados (...); todo o mundo é uma obra de arte e todos fazemos parte desta obra de arte. Hamlet ou um quarteto de Beethoven são a verdade sobre esta vasta massa a que chamamos mundo. Mas não existe Shakespeare, não existe Beethoven (...); nós somos a música, nós somos a coisa em si.”
Virginia Woolf, “Sketch of the Past”
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domingo, 2 de julho de 2006
Águas Silenciosas
Conheço mal a história do Paquistão. A sua história parece estar marcada até aos nossos dias pela violência. Em 1947, a separação do Paquistão da Índia provocou o sofrimento e a morte a milhões de pessoas. Cenas terríveis voltaram a passar-se nos princípios dos anos 70 quando o Paquistão se cindiu em dois países e o Paquistão Oriental se tornou independente: o Bangladesh. A crise humanitária que se seguiu ainda ressoa na memória de muitos de nós. Mas este filme da realizadora Sabiha Sumar aborda um outro drama que acontece quando o primeiro-ministro Ali Bhutto é preso e enforcado num golpe militar. A Sharia, a lei islâmica, é implantada no país. O filme aborda explicitamente as raízes do fundamentalismo islâmico e as suas consequências funestas sobre a vida das pessoas e, em particular, das mulheres. O filme parece fazer jus às palavras de Karen Armstrong sobre as raízes do fundamentalismo (Battle for God): jovens descontentes com a crise generalizada das sociedades agrárias que procuram uma "saída revolucionária" para as suas vidas.
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sábado, 1 de julho de 2006
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