quarta-feira, 31 de dezembro de 2008
terça-feira, 30 de dezembro de 2008
Aqui há gato...
segunda-feira, 29 de dezembro de 2008
domingo, 28 de dezembro de 2008
sábado, 27 de dezembro de 2008
Preljocaj em Lisboa
Clique AQUI se não conseguir ver ou ouvir.
Angelin Preljocaj e a sua companhia de dança interpretam esta noite em Lisboa "Branca de Neve", com música de Mahler, no CCB.
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sexta-feira, 26 de dezembro de 2008
Viana do Castelo - um exemplo
"Depois da contestação inicial por parte dos aficionados, o fim das touradas em Viana do Castelo afigura-se, afinal, como uma das medidas "mais populares" do autarca socialista que lidera a câmara local desde 1993. A revelação foi feita ontem pelo próprio Defensor Moura, dando conta de que desde que a autarquia anunciou a compra da Praça de Touros para reconverter o espaço em museu foi "inundada" por mensagens de felicitações de todo o mundo.
" "Nunca tomei uma medida tão popular, internacionalmente. São mais de mil e-mails que recebemos de todo o mundo felicitando pelo fim das touradas", anunciou o socialista. Durante mais de um século, a tourada esteve intimamente ligada a Viana do Castelo, o que agora acabará com a compra, pela Câmara Municipal, da actual Praça de Touros. O objectivo passa por transformar o espaço num Museu de Ciência Viva, de forma a aproveitar a proximidade ao Parque Urbano, onde funciona o Centro de Monitorização e Interpretação Ambiental.
A compra será feita por 5127,74 euros e, reconheceu Defensor Moura, representará o fim das touradas em Viana do Castelo, tradição que remonta a 1871, com a instalação da primeira praça de touros, ainda de madeira, num outro local da cidade, já então integrada na Romaria da Senhora d'Agonia.
"Temos recebido mensagens de apoio, por Viana do Castelo ser uma cidade sem touradas", afirmou ainda, acrescentando: "No século XXI é uma atrocidade continuar a sacrificar animais em público daquela maneira", diz o autarca, sublinhando que a cidade não tem nenhuma tradição enraizada do género. "Não temos toureiros, forcados, touros ou cavalos", afirma."
Notícia da Associação Animal
" "Nunca tomei uma medida tão popular, internacionalmente. São mais de mil e-mails que recebemos de todo o mundo felicitando pelo fim das touradas", anunciou o socialista. Durante mais de um século, a tourada esteve intimamente ligada a Viana do Castelo, o que agora acabará com a compra, pela Câmara Municipal, da actual Praça de Touros. O objectivo passa por transformar o espaço num Museu de Ciência Viva, de forma a aproveitar a proximidade ao Parque Urbano, onde funciona o Centro de Monitorização e Interpretação Ambiental.
A compra será feita por 5127,74 euros e, reconheceu Defensor Moura, representará o fim das touradas em Viana do Castelo, tradição que remonta a 1871, com a instalação da primeira praça de touros, ainda de madeira, num outro local da cidade, já então integrada na Romaria da Senhora d'Agonia.
"Temos recebido mensagens de apoio, por Viana do Castelo ser uma cidade sem touradas", afirmou ainda, acrescentando: "No século XXI é uma atrocidade continuar a sacrificar animais em público daquela maneira", diz o autarca, sublinhando que a cidade não tem nenhuma tradição enraizada do género. "Não temos toureiros, forcados, touros ou cavalos", afirma."
Notícia da Associação Animal
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quarta-feira, 24 de dezembro de 2008
Feliz Natal
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Sakamoto tocando ao vivo o seu tema musical, "Merry Christmas, Mr. Lawrence"
terça-feira, 23 de dezembro de 2008
Solstício de Inverno
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Já vou com dois dias de atraso, mas não quero deixar de celebrar o solstício de Inverno.
Provavelmente o dia mais festivo de sempre de toda a humanidade do hemisfério Norte, celebrado do Peru ao Japão.
Na Roma Antiga, celebrava-se, como se sabe, a 25 de Dezembro.
Fotografia de Martin Wainwright de Castlerigg em Inglaterra.
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domingo, 21 de dezembro de 2008
Angel-A
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Em termos de qualidade está a milhas de distância do Céu sobre Berlim de Wim Wenders, mas este filme de Luc Besson é encantador, comovente, com uma fotografia de Paris soberba (filme a preto e branco; a cores teria ficado horrível). Numa palavra: um belo filme sobre o dever de verdade em relação a nós próprios.
sábado, 20 de dezembro de 2008
sexta-feira, 19 de dezembro de 2008
quarta-feira, 17 de dezembro de 2008
E o vencedor foi...
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...o filme de Akira Kurosawa, produzido por George Lucas e Francis Ford Coppola, Kagemusha ou A Sombra do Guerreiro (1980). Foi esta a escolha do júri do Expresso do Oriente, escolha que me surpreendeu - julgava que o filme era desconhecido, mas, também, surpreendido pelo facto de ter tido uma vitória triunfal, com quase o dobro dos votos. Sempre pensei que o Lawrence da Arábia ou o Senhor dos Anéis fosse considerado a melhor epopeia. Mas fiquei feliz com o resultado: 1º porque gosto muito do filme; 2º porque, mais do que um filme de guerra, é uma narrativa sobre o sentido da identidade pessoal; 3º porque tenho muito boas memórias dele - uma das melhores passagens de ano foi a ver este filme (se a memória não me falha no cinema Londres).
E assim já temos três vencedores e concorrentes ao melhor filme de sempre: Blade Runner, Os Pássaros, Kagemusha.
Brevemente iniciar-se-á uma nova votação: a melhor comédia.
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terça-feira, 16 de dezembro de 2008
segunda-feira, 15 de dezembro de 2008
domingo, 14 de dezembro de 2008
Pensar e Conhecer/Sentido e Verdade
"O grande obstáculo que a Razão (Vernunft) põe no seu próprio caminho ergue-se do lado do intelecto (Verstand) e do critério inteiramente justificado que este estabeleceu para os seus próprios propósitos, isto é, para matar a nossa sede e satisfazer a nossa necessidade de conhecimento e cognição. A razão pela qual nem Kant nem os seus sucessores prestaram alguma vez atenção ao pensar como uma actividade e ainda menos às experiências do eu pensante é que, a despeito de todas as distinções, estavam a exigir o género de resultados e a aplicar o género de critérios para a certeza e para a evidência que são os resultados e os critérios de cognição. Mas se é verdade que o pensar e a razão têm justificação para transcender os limites da cognição e do intelecto - justificados por Kant com o fundamento que as matérias com eles lidam, apesar de incognoscíveis, são do maior interesse espiritual para o homem - então o pressuposto deve ser que o pensar e a razão não estão interessados naquilo em que o intelecto está interessado. Antecipando e para ser breve: a necessidade da razão não é inspirada pela demanda de verdade, mas, sim, pela demanda de sentido. E verdade e sentido não são o mesmo. A falácia básica - que toma precedência sobre todas as falácias metafísicas específicas - é interpretar o sentido segundo o modelo da verdade." (Hannah Arendt, The Life of the Mind/ A Vida do Espírito).
sábado, 13 de dezembro de 2008
Sonhar (não) custa
sexta-feira, 12 de dezembro de 2008
Castelo de Fadas
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Fotografia de George F. Mobley do castelo de Ludwig II (Neuschwanstein) na Baviera (Alemanha).
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terça-feira, 9 de dezembro de 2008
I Bienal de Pintura
"Cristo" de Alfredo Coelho.
I Bienal de Pintura no Centro de Exposições de Odivelas.
Para mais informações, clicar AQUI.
segunda-feira, 8 de dezembro de 2008
domingo, 7 de dezembro de 2008
Azul
Clique na fotografia de Carsten Peter para aumentar as suas dimensões.
Fotografia de uma cave de gelo na Baviera (Alemanha) publicada na National Geographic.
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sábado, 6 de dezembro de 2008
Dial M for Metaphysics
sexta-feira, 5 de dezembro de 2008
Avicena
Confesso que sei muito pouco sobre o Uzbequistão - nem sei mesmo se o nome está bem escrito, visto que, por vezes, já me deparei com "Usbequistão".
Calculo - mas posso estar redondamente enganado - que os leitores do Expresso do Oriente devem estar na mesma situação (com a excepção provável daqueles que já visitaram Tashkent, a capital do país ;)
Sei, no entanto, que o Uzbequistão já foi o centro de um enorme império, conquistado a ferro e fogo por um dos maiores tiranos da História - embora possuísse algum gosto estético - de nome Tamerlão (c.1336-1405) ou, na sua forma mais precisa, Timur (nome que significa literalmente "ferro"). A ele está associado a bela cidade de Samarcanda (embora não tenha sido ele a fundá-la; esta cidade - com um nome tão mágico - é uma cidades mais antigas do mundo).
Ora, numa localidade do Uzbequistão nasceu um dos maiores pensadores da humanidade, de nome Ibn Sina, mais conhecido no Ocidente por Avicena (980-1037).
Provavelmente os uzbeques mal o conhecem, pois a sua família era persa, sendo certamente considerado no Irão e no mundo islâmico, como um dos seus filhos mais ilustres. E não é por menos...
Avicena era uma autêntica enciclopédia viva, destacando-se como médico, astrónomo, químico, geólogo, lógico, matemático, filósofo, poeta, psicólogo, professor, político,... é melhor parar por aqui :) A ele se deve a descoberta do fenómeno da capilaridade cujos efeitos ainda são hoje bem visíveis na hidráulica e na destilação de substâncias químicas.
Conheço-o sobretudo como filósofo e como um dos grandes metafísicos, no qual se cruzaram influências neoplatónicas e aristotélicas. Vou tentar expor telegraficamente o seu principal argumento filosófico, cuja influência é bem conhecida em São Tomás de Aquino.
1. Do nada, nada pode surgir;
2. E, no entanto, existem por todo o lado "coisas" (entes).
3. Todas as coisas que presenciamos, a começar por nós, são contingentes.
4. Quando dizemos que são contingentes queremos dizer que essas "coisas" não existem por si e desaparecem no tempo.
5. Todos os seres contingentes existem necessariamente por outrem.
6. Mas esse outrem, no limite, não pode ser o nada, pois do nada, nada emerge.
7. Também, no limite, a origem última do que é contingente não pode ser uma coisa contingente porque senão seria dependente de outra (e assim por diante).
8. Logo, para lá da existência contingente, tem de haver uma existência necessária.
9. Quando falamos de realidade sem mais, queremos referir essa existência necessária.
10. Essa realidade é em si e por si, o que significa que existiu sempre.
11. Não podemos alguma vez pensar que essa realidade nunca existiu.
12. É essa realidade necessária que está no fundamento de todas as coisas que existem.
13. O que chamamos mundo não é mais do que a expressão dessa realidade eterna.
14. Logo, não é importante saber se o mundo teve um começo no tempo.
15. O que importa é apreender que existe uma realidade última.
16. O que podemos dizer dela?
17. Na verdade muito pouco, pois a essência coincide com a sua existência.
18. Não é racionalmente admissível que possa ser definida (da mesma forma que podemos definir um ente, isto é, uma coisa contingente).
19. Não pode ter opostos, pois nessa realidade última estão todos os opostos; não poder ocupar um espaço, pois nela estão todos os espaços; não pode ser temporal, pois é nela que o tempo se dá; não pode ser uma quantidade, etc., etc.
20. A única resposta possível à razão pela qual existe algo (uma ou várias coisas contingentes) é porque essa realidade existiu sempre necessariamente.
21. É, por essa razão (por ser essa existência necessária, por ser essa realidade última) que lhe chamamos Deus.
22. E não contrário... ;)
23. Com efeito, o nome porque importa...
Faz sempre bem - de vez em quando, claro - fazer um pouco de "metafísica no blog"...
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quinta-feira, 4 de dezembro de 2008
quarta-feira, 3 de dezembro de 2008
Floresta
Clique na fotografia para aumentar as suas dimensões (vale a pena).
Fotografia de Aka Dito na zona de Toronto
Nel mezzo del cammin di nostra vita,
mi ritrovai per una selva oscura,
ché la diritta via era smarrita.
Dante, Commedia
tradução de Vasco Graça Moura
"No meio do caminho em nossa vida,
eu me encontrei por uma selva escura
porque a direita via era perdida."
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terça-feira, 2 de dezembro de 2008
segunda-feira, 1 de dezembro de 2008
Perspectivas
Fotografia de Lumase.
Identificação: NGC 602, N90
Posição (J2000): R.A. 01h 29m 31s - Dec. -73° 33' 15"
Constelação: Tucana
Distância: 196,000 anos-luz
Reflexão em estilo Werther: como tudo é belo visto de muito longe ou de muito perto (talvez o jovem Werther não concordasse com a segunda opção, mas certamente desconhecia a beleza do infinitamente pequeno).
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