domingo, 6 de agosto de 2006

Férias


Regressamos a 7 de Setembro

Será o mesmo quadro?


É o "mesmo" quadro de Murillo, mas com cores totalmente diferentes. Ora qual dos dois é o mais genuíno? Um dos dramas das pinturas na net é a existência de variações cromáticas de tal forma significativas que distorcem a identidade de uma obra. É normal a existência de imagens com resoluções diferentes. Mas poder-se-á dizer o mesmo em relação às cores? A cor não é apenas um elemento acessório de uma pintura.

sábado, 5 de agosto de 2006

Murillo


Clique na imagem para ver melhor este excelente jogo de luz e sombras. Pintura de Murillo (Bartolomé Esteban Murillo) conhecida como "o jovem pedinte" (c. 1650). Encontram o quadro no Louvre.

sexta-feira, 4 de agosto de 2006

A Itália, a Europa e nós

Bem divertido este vídeo de Bruno Bozzetto sobre a Itália e a Europa. Aplica-se naturalmente à forma portuguesa de estar na Europa. Encontrei este vídeo através do blog Zuada.

quinta-feira, 3 de agosto de 2006

Kodama


Kodama - o espírito das árvores na mitologia japonesa, segundo a criação do realizador japonês Miyazaki.

quarta-feira, 2 de agosto de 2006

Princesa Monoroke


Filme brilhante de Miyazaki. Mononoke Hime ou Princesa Mononoke (Hime significa em japonês "princesa") aborda em termos épicos a luta entre os animais da floresta e os humanos. A intriga narrativa é situada na época Muromachi (1333-1568) da história do Japão que, segundo o realizador, marca o divórcio entre a técnica humana e a natureza.
Existem momentos inesquecíveis do filme, desde as imagens dos Kodamas, os espíritos das árvores, até ao diálogo entre a Senhora Eboshi, a defensora dos humanos, e o príncipe Ashitaka:

Lady Eboshi: Por que razão estás tu aqui?
Príncipe Ashitaka: Para ver com olhos sem medo

No princípio do século XX foi descoberto por Rosenzweig um manuscrito alemão, datado dos finais do século XVIII, em que se apelava à criação de uma "nova mitologia". Os filmes de Miyazaki e, em particular, a Princesa Mononoke mostram que essa nova mitologia não só é possível, como é desejável.

Ideias feitas

A Editora Estrela Polar publicou recentemente a tradução de uma obra de Odon Vallet intitulada Pequeno livro das ideias feitas sobre as religiões (Petit léxique de idées fausses sur les religions). Odon Vallet é um nome conhecido de todos aqueles que gostam de filosofia e ciências das religiões, pelo menos desde que publicou Uma outra história das religiões. Sobre as ideias feitas, existem de todos os tipos: desde aquelas que toda a gente já sabe que são erradas (exemplos: "Os muçulmanos são árabes"; "O Dalai Lama é o papa do budismo"; "Jesus nasceu no dia de Natal") até a outras um pouco forçadas pelo autor porque construídas na base de pequenos equívocos (ex: "O Corão obrigou as mulheres a usar o véu", "Todas as religiões vêm do Oriente", "A Índia é o país das castas", entre outras). O interesse da obra está, sim, não só no conhecimento que o autor tem da matéria, mas também na desconstruções de ideias feitas bem arreigadas - mas erradas - como, por ex: "O islamismo não tem clero"; "existem cada vez menos cristãos no mundo"; "o budismo é uma religião sem deuses"; "a Imaculada Conceição é a concepção milagrosa de Jesus"; "há cada vez menos padres"; "o paraíso é uma criação da Bíblia"; "os judeus sentem-se privilegiados porque são um povo eleito"; "a reencarnação vem da Índia"; a "religião" significa literalmente "aquilo que une", entre tantas outras. A ler com prazer e atenção.

terça-feira, 1 de agosto de 2006

12 Macacos


Foi bom rever o filme 12 Macacos (12 Monkeys) em DVD. É, por boas razões, considerado um dos melhores filmes de sempre. O que me fascina nele é a capazidade de reflectir sobre problemas tão diversos, sem nunca nos dar a impressão de far-fetched. E assim pode-se considerar que estamos em face de um excelente filme sobre a loucura, sobre a ética ambiental, sobre os paradoxos das viagens no tempo, sobre as recordações de infância, sobre o complexo de Cassandra,...,...

Pont de Villeneuve


Alfred Sisley é ainda hoje considerado pelos britânicos como um pintor inglês e francês pelos franceses. Por um lado, os seus pais eram ingleses, mas ele nasceu e morreu em França. Com Monet e Renoir, criou uma nova forma de pintura a que chamamos impressionismo.