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Apenas esta imagem espantosa de Brunilde garantiria a Patrice Chéreau a entrada nos campos elísios da arte contemporânea (cf. a versão do centenário do Anel de Wagner).
Vendo-a, tive uma intuição, provavelmente disparatada ou, quanto muito, já muito tratada... não haverá uma relação entre esta "percepção do fim do mundo" (I saw the world's end ...) e a compreensão da «Waste Land» do Parsifal? Em termo simples, será que Wagner, ao matar o último dos heróis (Siegfried), apreendeu aquilo que, de formas diferentes, Spengler ou George Steiner anunciam (a crise da civilização ocidental)?
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Parsifal, a criança-herói, o anti-herói, entrando no reino de Kundry
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