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Goste-se, ou não, da escritora Agatha Christie, não acredito que exista alguém que nunca tenha ficado fascinado por uma das suas histórias. É difícil dizer qual das obras me tocou mais...Death on the Nile, Ten Little Indians/And Then There Were None , Murder of Roger Acroyd , entre tantos livros. Impressionaram-me igualmente os seus últimos livros, como Nemesis ou Passenger to Frankfurt, porque se tornam muito reflectidos, quase sem acção. Como obra-prima, decidi optar pelo célebre Murder on the Orient Express - não só por narcisismo bloguista - mas porque toca um tema que me deixa sempre "sem palavras": o rapto e o assassínio de uma criança. Embora o desenlace final seja, no mínimo, inquietante (a "justiça" pelas próprias mãos), o enredo é fabuloso. Como se fosse hoje, lembro-me da excitação de ir comprar à Bertrand os livros de bolso desta escritora (na altura, se não estou em erro, publicados por uma editora americana chamada Pocket Books).
3 comentários:
Há uma deixa do Sean Connery que nunca mais me esqueci: "A judgement twelve by tewlve, it sounds me fair"
A trama das situações, dos sentimentos, dos lugares, das psicologias, dos enredos... assim escreve Agatha Christie.
A justiça implica imparcialidade e nunca pode ser vingança pessoal (por mais horrível que a situação seja...)
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