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Escultura em Nürnberg (Nuremberga) que retrata uma das principais alegorias da Renascença: a Nave dos Loucos (Stultifera Navis). Tudo indica que as gravuras da obra de Sebastian Brant sobre esse tema (Das Narrenschiff de 1494) tenham sido feitas por Albrecht Dürer. A obra de Brant retrata o conjunto de vícios conducentes à loucura e cujo destino só poderia ser a ilha mítica da Narragónia. Como mostrou Michel Foucault, a alegoria poderia ser perspectivada de duas formas: ou como a loucura a que o sábio teria de estar atento ou como uma ilustração do que se pretende excluir socialmente. Como também salientou Foucault, a "nave dos loucos" foi mais do que um tema alegórico; colocar todos os "loucos" num barco e lançá-los ao mar foi uma forma comum de lidar com os problemas mentais.
Duas representações pictóricas da Nave dos Loucos. Uma de Hieronymus Bosch e uma outra do livro de Sebastian Brant (neste caso sobre a loucura dos pretensos sábios).
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