domingo, 10 de dezembro de 2006

Mito hindu sobre o último homem


Há muito tempo atrás todo o mundo tinha perecido num grande dilúvio. O mundo tinha-se tornado num mar pantanoso, cinzento, sem vida. O último homem, de nome Markandeya, totalmente exausto percorria atónito, sem compreender a razão de ser de tanta devastação. Não encontrava sinais de vida e desesperou. Subitamente, sem saber porquê, virou-se e viu no meio das águas uma árvore, na qual se encontrava um bebé com ar feliz e sorridente. A criança subitamente disse-lhe: "Estás muito cansado. Precisas de repousar. Entra no meu corpo." O bebé abriu a boca e um súbito vento arrastou Markandeya para o interior do corpo daquela criança. Aí ele viu um mundo com as suas montanhas e rios, com as pessoas e animais fazendo a sua vida normal. Markandeya viu os oceanos, a terra, o céu infinito. E, assim, Markandeya caminhou durante quase cem anos no interior do corpo daquela criança. Mas, de repente, um vento poderoso arrastou-o e ele foi cuspido da boca da criança para as águas pantanosas. A criança sorriu e disse-lhe: "espero que tenhas tido um bom descanso."

1 comentário:

Patricia kenney disse...

alô,
entrei aqui dando busca no google sobre a civilização harappiana. Depois naveguei um pouco pelo seu blog e gostei muito.
Um abraço
pat