segunda-feira, 27 de abril de 2009

Cérebro e Mente



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O testemunho é extraordinário; apenas me fica a "eterna questão": "quem" é o "sujeito" desta nova experiência?

4 comentários:

afhahqh disse...

Jill.

Bhixma disse...

Mas é precisamente o que ela diz que não é (e aí concordo com ela). Já não é a Jill (provavelmente nem saberia pronunciar o nome), a Professora de neurologia, etc., etc. Já não diz "I am" mas mais tarde acrescenta "Here I am"...

afhahqh disse...

"I felt euphoria". Ela nunca põe em causa ser ou não ser a mesma pessoa. Ela desconecta-se da realidade exterior, esquece-se do seu passado (09:39-10:13), mas é sempre ela a ter essa experiência.

Mais à frente, diz: "Clear in my mind I say to him: this is Jill, I need help... and what comes out of my voice is wowowowowo... and I think oh my gosh I sound like a golden retriever".

Ela tem uma memória bastante vívida da experiência e refere-se sempre à experiência como sendo uma experiência consciente.

Tudo é claro dentro da mente dela, mas percepciona-se a si e à realidade exterior de forma diferente e inteiramente nova.

Agora, enquanto fala para a plateia do TED, integra essa experiência na sua experiência; é uma memória de Jill.

Penso que a eterna questão se põe de outra forma: quem é Jill, para lá das suas propriedades acidentais?

A própria compassividade que Jill "adquire" surge de uma experiência que podemos supor contingente; sendo, portanto, uma propriedade acidental.

afhahqh disse...

Penso que esta canção é uma sublime reflexão sobre o que é a experiência humana:

http://www.youtube.com/watch?v=71jbRZEt6eU