Millicent Hodson que tem feito, em conjunto com o historiador da arte Kenneth Archer, um trabalho notável na reconstituição das coreografias fundamentais da história da dança, sublinhava o facto que o génio de Nijinsky, como coreógrafo, não estava tanto em libertar os movimentos do dançarino, mas em coagi-los. Neste efeito estético, o espectador poderia sentir todo o sofrimento de um corpo que apenas se move na própria paralisia. Tudo isto a propósito da recente edição dos
Cadernos de Nijinsky (Nijinski) pela Assírio & Alvim.
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