Continuando a recuar no tempo, talvez fosse bom relembrar o velho mito sumério em que Innana (Ishtar), a deusa do amor, se desloca aos confins sombrios da sua irmã, Ereshkigal, a deusa da morte. Poder-se-á ver aqui, se se quiser, um diálogo entre a origem e o fim, mas o que angustiava naturalmente Gauguin era a presença do fim no momento em que tudo deveria começar.
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