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E não pensem que está frio. Apesar do nevão do dia de chegada, hoje está um Sol radioso com 21 graus de temperatura!
"As Sonatas e Interlúdios para piano preparado marcam o fim de um período e o início de uma nova fase na vida de John Cage .
Depois das experiências realizadas com o piano preparado, Cage fundamenta o seu estilo em toda uma série de ideias filosóficas, que abrangem desde o Budismo Zen às teorias de Meister Eckhart, passando pela obra de Ananda Coomaraswamy.
Pretendendo comprovar através da sua obra musical, o ideal da filosofia budista de negação e consequente esvaziamento do ego como um caminho possível de tornar a realidade perceptível, Cage envereda gradualmente para o abandono da intenção composicional a partir de 1951.
Se, nas suas primeiras obras escritas fundamentalmente para percussão, a fundamental preocupação era a de estabelecer uma estrutura rígida e inalterável que controlasse todo o processo composicional, gradualmente este elemento perde importância, até que por fim se extingue.
Aparece assim subjacente à formulação da ideia de estrutura rítmica, a busca do esvaziar do espírito e da sua libertação de todos os entraves do eu psicológico. Cage tende para uma visão da estrutura rítmica, existente por si só, partindo de uma ignorância do material para abarcar um vasto universo de sons e inclusive o silêncio. Tal implica a independência da estrutura em relação ao conteúdo, sendo a ligação entre acontecimentos musicais e pontos temporais importantes feita mais por coincidência (“luminosa” segundo Cage) do que propriamente por uma prévia intenção. Devido à exploração desta ideia de estrutura vazia, que se torna capaz de abarcar toda uma infinidade de sons sem a manipulação do compositor, Cage concebe a sua composição, baseando-se na alternância intenção/não intenção.
Na obra musical de Cage, o jogo entre conceitos opostos torna-se uma constante, a necessidade de recorrer a métodos bastante determinados para gerar a aleatoriedade, faz com que o par determinação/indeterminação, bem como a transferência da intenção para a não - intenção composicional estejam sempre presentes a partir de 1951.
Neste contexto, as noções de som e de silêncio deixam também de ter o mesmo significado para Cage. Ao entrar no campo da indeterminação, a articulação do som e do silêncio não vai ser feita da mesma maneira. Se até aqui, o silêncio representava um espaço de tempo vazio entre dois sons, a partir de 1951, o silêncio vai ser tratado como um elemento musical de pleno direito, passando a fazer parte do grupo dos materiais, até que por fim, o significado do termo altera-se radicalmente, passando a englobar todos os sons ambientais, ou seja, todos os sons que não fazem parte da intenção do compositor — em suma, sons não intencionais.
O caminho para o Indeterminismo absoluto estava traçado."
Dearest creature in creation,
Study English pronunciation.
I will teach you in my verse
Sounds like corpse, corps, horse, and worse.
I will keep you, Suzy, busy,
Make your head with heat grow dizzy.
Tear in eye, your dress will tear.
So shall I! Oh hear my prayer.
Just compare heart, beard, and heard,
Dies and diet, lord and word,
Sword and sward, retain and Britain.
(Mind the latter, how it's written.)
Now I surely will not plague you
With such words as plaque and ague.
But be careful how you speak:
Say break and steak, but bleak and streak;
Cloven, oven, how and low,
Script, receipt, show, poem, and toe.
Hear me say, devoid of trickery,
Daughter, laughter, and Terpsichore,
Typhoid, measles, topsails, aisles,
Exiles, similes, and reviles;
Scholar, vicar, and cigar,
Solar, mica, war and far;
One, anemone, Balmoral,
Kitchen, lichen, laundry, laurel;
Gertrude, German, wind and mind,
Scene, Melpomene, mankind.
Billet does not rhyme with ballet,
Bouquet, wallet, mallet, chalet.
Blood and flood are not like food,
Nor is mould like should and would.
Viscous, viscount, load and broad,
Toward, to forward, to reward.
And your pronunciation' s OK
When you correctly say croquet,
Rounded, wounded, grieve and sieve,
Friend and fiend, alive and live.
Ivy, privy, famous; clamour
And enamour rhyme with hammer.
River, rival, tomb, bomb, comb,
Doll and roll and some and home.
Stranger does not rhyme with anger,
Neither does devour with clangour.
Souls but foul, haunt but aunt,
Font, front, wont, want, grand, and grant,
Shoes, goes, does.
Now first say finger,
And then singer, ginger, linger,
Real, zeal, mauve, gauze, gouge and gauge,
Marriage, foliage, mirage, and age.
Query does not rhyme with very,
Nor does fury sound like bury.
Dost, lost, post and doth, cloth, loth.
Job, nob, bosom, transom, oath.
Though the differences seem little,
We say actual but victual.
Refer does not rhyme with deafer.
Foeffer does, and zephyr, heifer.
Mint, pint, senate and sedate;
Dull, bull, and George ate late.
Scenic, Arabic, Pacific,
Science, conscience, scientific.
Liberty, library, heave and heaven,
Rachel, ache, moustache, eleven.
We say hallowed, but allowed,
People, leopard, towed, but vowed.
Mark the differences, moreover,
Between mover, cover, clover;
Leeches, breeches, wise, precise,
Chalice, but police and lice;
Camel, constable, unstable,
Principle, disciple, label.
Petal, panel, and canal,
Wait, surprise, plait, promise, pal.
Worm and storm, chaise, chaos, chair,
Senator, spectator, mayor.
Tour, but our and succour, four.
Gas, alas, and Arkansas.
Sea, idea, Korea, area,
Psalm, Maria, but malaria.
Youth, south, southern, cleanse and clean.
Doctrine, turpentine, marine.
Compare alien with Italian,
Dandelion and battalion.
Sally with ally, yea, ye,
Eye, I, ay, aye, whey, and key.
Say aver, but ever, fever,
Neither, leisure, skein, deceiver.
Heron, granary, canary.
Crevice and device and aerie.
Face, but preface, not efface.
Phlegm, phlegmatic, ass, glass, bass.
Large, but target, gin, give, verging,
Ought, out, joust and scour, scourging.
Ear, but earn and wear and tear
Do not rhyme with here but ere.
Seven is right, but so is even,
Hyphen, roughen, nephew Stephen,
Monkey, donkey, Turk and jerk,
Ask, grasp, wasp, and cork and work.
Pronunciation (think of Psyche!)
Is a paling stout and spikey?
Won't it make you lose your wits,
Writing groats and saying grits?
It's a dark abyss or tunnel:
Strewn with stones, stowed, solace, gunwale,
Islington and Isle of Wight,
Housewife, verdict and indict.
Finally, which rhymes with enough,
Though, through, plough, or dough, or cough?
Hiccough has the sound of cup.
My advice is to give up!!!
"As Sonatas e Interlúdios compostas entre 1946 e 48, são das obras mais significativas para piano preparado de John Cage.
As 16 Sonatas e os 4 Interlúdios são fruto da influência da filosofia e pensamento orientais — mais precisamente da tradição e estética indiana e das suas concepções acerca do papel da arte — e dos estudos de música oriental levados a cabo conjuntamente com Henry Cowell.
Com a ajuda da sua guia espiritual Gita Sharabhai, Cage conhece o “Natjashastra“, grande livro de dança e música indianas, que descreve a teoria dos rasa, ou seja das emoções permanentes — o heroísmo, o erotismo, o cómico, o patético, a cólera, o medo, o ódio, as quais possuem em tendência comum: a aspiração à tranquilidade e à paz. As Sonatas e Interlúdios não são mais do que uma tentativa de representação dessas emoções."
"Até à década de 40, a maior parte da obra para percussão de Cage destinava-se ao acompanhamento de coreografias. A invenção do piano preparado surge a partir de um convite feito pela bailarina Silvia Fort a John Cage para a realização de uma peça para uma das suas coreografias: Bachanal.
Bachanal pretendia recriar o espírito da dança africana e, consequentemente, os instrumentos de percussão seriam os mais indicados para o efeito. Devido às pequenas dimensões da sala onde iria ser realizado o espectáculo, Cage ficou impossibilitado de escrever para vários instrumentos de percussão como desejava, só dispondo de um piano. Inspirado na peça para piano The Banshee de Henry Cowell, (que em vez de utilizar o teclado, percutia e beliscava as cordas no interior do piano) Cage decidiu transformar o timbre do instrumento inserindo vários objectos entre as cordas. Qualquer tipo de objecto poderia fazer parte da lista de preparação; pequenos pedaços de borracha ou de pele alteravam a altura, o timbre e a afinação do piano, transformando-o numa pequena orquestra de percussão."
Authorities in Indian Kashmir have begun poisoning stray dogs in an anti-rabies drive that aims to kill some 100,000 dogs in the region’s main city, officials said Thursday.
I was walking along a path with two friends
the sun was setting
I felt a breath of melancholy
Suddenly the sky turned blood-red
I stopped and leant against the railing,
deathly tired
looking out across flaming clouds that hung
like - blood and a sword over the
deep blue fjord and town
My friends walked on -
I stood there trembling with anxiety
And I felt a great, infinite scream pass
through nature.
Quatuor pour la Fin du Temps (excerto) / Liturgie de cristal
LubenYordanoff - Violino
Albert Tetard - Violoncelo
Claude Desurmont - Clarinete
Daniel Barenboim - Piano
"Bom, a dica de hoje é a evolução do alfabeto. O alfabeto tem origem com os fenícios e passou por muitas transformações na forma gráfica até a forma como nós o conhecemos. Isso não significa que esse processo de evolução tenha terminado. Veja de forma gráfica como se produziu esse fenômeno no animação abaixo. Muito interessante:
Para ver a animação completa entre aqui
Fonte: Este material é parte do curso “History of the Alphabets” ditado pelo Prof. Robert Fradkin da Universidade de Maryland."