Ainda não tive possibilidade de ir ver o último filme de Spielberg, mas ele baseia-se na história inacreditável do iraniano Merhan Nasseri. Em 1988, desembarcou no aeroporto Charles de Gaulle com o objectivo de chegar a Londres, mas como não tinha passaporte foi obrigado a ficar no terminal. Ainda hoje está lá!! Levanta-se às oito, arranja-se e passa os dias a escrever o diário. Questionado sobre eventual tédio, responde: "É o mundo dos meus sonhos. Não tenho preocupações. O tempo passa depressa..."
2 comentários:
Se eu soubesse que o Spielberg andava interessado nisso, tinha-lhe vendido a história de uma tia minha que fez a tese de doutoramento no aeroporto de Lisboa. Com sucesso, aliás. Como a dita tia é psicanalista, essa teoria dos sonhos talvez seja certeira...
IB
Está giro, o filme. O Tom Hanks acaba por fazer um pouco o que fez no "Cast away", descobrir formas de sobreviver e de melhor viver, embora aqui esteja rodeado de milhares de pessoas, passando. A Zetha Jones está um bocado cliché, embora o Spielberg resolva muito bem o encontro entre os dois. O último plano permite reflectir acerca da frieza de tanta luz e tanta panóplia de tudo, que lhe não interessam, a Viktor, um simples Zé Fernandes num mundo de Jacintos.
Espectador
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