quinta-feira, 15 de fevereiro de 2007
Espelhos
Se não conseguir ver o vídeo, clique aqui.
Cena do filme autobiográfico de Tarkovsky, Espelho (Zerkalo) em que, num primeiro momento, se retratam momentos cruciais da infância do personagem central (Alexei), assim como um estranho sonho sobre o desabar simbólico da casa materna; numa segunda parte, Alexei fala ao telefone com a mãe (Maria). Constante jogo de espelhos, em que o mais evidente é a "dupla imagem" da mãe (na juventude e na velhice). Por sua vez, o reflexo de Maria é indissociável da mulher (Natália) de Alexei.
O Espelho é, sem dúvida, o filme mais poético de Tarkovsky e se precisar de um guião nada melhor do que este:
Mirror
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
2 comentários:
Todos os seus filmes têm no travelling da câmera o olhar poético. Estou a pensar no Stalker onde, mesmo aí, esse olhar não se perdeu.
Magnífico, com os poemas do pai, Arseni Tarkovski a tecerem o fio narrativo.
Enviar um comentário