via cabeça no ar ou ar na cabeça by Ofélia Queirós on 10/6/08
"Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes
mas não esqueço que a minha vida é a maior empresa do mundo. E que posso evitar que ela vá à falência. Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver, apesar de todos os desafios.Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e tornar-se autor da própria história. É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da alma. É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos. É saber falar de si mesmo. É ter coragem para ouvir um "não". É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta. Pedras no caminho? Guardo-as todas, um dia vou construir um castelo... "
Fernando Pessoa
2 comentários:
hj estou a sentir-me assim!!! tive um dia mau mas tb foi bom! e estava a andar pela rua a contar as desgraças e depois reparei que estava a sorrir e dei uma gargalhada por dentro pq percebi que o sorriso vinha de estar a sentir a vida a bater-me na cara :-) vou guardar a história queria escrever um post sobre isso!
não entrei no ritual dos diários de bordo ...mas algumas páginas vou visitando,como a sua...
quem é o (a)autor(a) da imagem? Onde recolheu o texto?
Pessoa, Fernando "teve um caso" com Portugal.Qualquer básica leitura (psic)analisa esta obsessão...mas não apaga a MARAVILHA poética de ter sido um escritor que escolheu Lisboa para viver a síntese artística que o tornou Eleito: ser do seu tempo, a tempo, como artista e REGISTAR A IMPORTÂNCIA dA HETERODOXIA de ser modesto e exímio herdeiro da cultura clássica!Era tão simples afinal, enganou-nos,ao saber viver de forma plena em Liberdade...animar os "Modern"istas e ao mesmo tempo espalhar as raizes da CULTURA europeia pelos passeios da cidade...Nestes tempos de "mixt"uras (algumas excelentes) Pessoa é mt oportuno,quando releio o seu Cancioneiro ao Gosto Popular Português delicio-me com o engenho de numa sintaxe Modernista ter deixado o registo do seu Caso de Amor...foi feliz e feliz, mesquinos nós que o vemos sisudo e "triste",esquecendo o Epicurismo helenista,a fortaleza da sua fé (heterodoxa)a serenidade e a lucidez ao reconhecer-se Só,porque não lhe eram pares, os seus amigos...a sua referencialidade era a de uma biblioteca nacional e universal que não lhe deixava vazio o estômago...E quis ficar à beira do Tejo...feliz, Fernando,o nosso querido António de Nogueira,de Pessoa Eleito...m.n.
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