quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Estranha forma de amor


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Gostei muito de ver o último filme de Ang Lee, Se, jie (Sedução e Conspiração), baseado no romance de uma das grandes escritoras chinesas de sempre, Eileen Chang (1920-1995). Em termos imediatos, é um thriller de espionagem passado em Xangai durante a ocupação japonesa; por sua vez, é um dos filmes mais intensos e perturbadores sobre a natureza do amor. Embora defenda a tese de Schiller segundo a qual a arte é uma "forma viva" (lebende Gestalt), seria para mim no mínimo estranho pensar que as artes literárias (poesia; romance; mito) e dramáticas (cinema; teatro) não potenciam exponencialmente o nosso conhecimento do mundo. É o caso deste filme que nos permite sondar vertentes do amor raramente pensadas.

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