"Noite, silêncio, folhas imóveis;
imóvel o meu pensamento.
Onde estás, tu que me ofereceste a taça?
Hoje caiu a primeira pétala.
Eu sei, uma rosa não murcha
perto de quem tu agora sacias a sede;
mas sentes a falta do prazer que te dei
e que te fez desfalecer.
Acorda... e olha como o Sol, retornando,
vai apagando as estrelas do campo da noite"
Estes versos são atribuídos ao grande poeta persa que, tudo indica, nasceu no dia 18 de Maio de há muitos, muitos anos atrás...no século XI, precisamente. É difícil determinar a influência de Ommar Khayyam e do seu Rubáiyát na cultura ocidental. Estamos demasiado marcados pela ressonância da sua poesia na Inglaterra romântica para nos lembrarmos de que a obra poética cultivada na Pérsia transformou radicalmente a cultura ocidental. A tese não é nova, mas é bom não esquecê-la.
1 comentário:
Gosto muito de ler Omar Khayyam e tudo o que está contido nas suas metáforas.
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