O célebre imperativo socrático segundo o qual "uma vida que não é examinada até ao fim não é digna de ser vivida" poderia ser a divisa do pensamento ricoeuriano. Conhecer-se a si próprio é reflectir sobre si mesmo; só que essa reflexão não é uma intuição, uma evidência, é antes a interpretação do universo simbólico (linguagem, narrativa, arte,...) que nós próprios criamos constantemente. Por sua vez, esta interpretação não dispensa, antes exige o exercício da razão e da responsabilidade ética.
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