terça-feira, 3 de julho de 2007
O Ilusionista
Apesar de não ser um filme genial, trata-se de uma obra cinematográfica interessante. Um filme, já em DVD, para todos aqueles que gostam do cinema como narrativa. Bons actores, entre eles Edward Norton que tem um dos trabalhos mais difíceis da sua vida. E a razão é simples: ele tem que representar a figura de um ilusionista necessariamente distante e frio, detentor de poderes raros, quase sobrenaturais, ao mesmo tempo que sabemos que ele está profundamente apaixonado. Frieza e paixão não jogam bem no imaginário cinematográfico. Como já é habitual, nestes filmes encantadores sobre a Viena antiga, os símbolos "eternos" de Sissi, da tragédia de Mayerling, da morte enigmática da amante do Príncipe Rudolph, entre tantos outros, regressam em força. E estranhamante o filme baseia-se em factos reais que são entrelaçados com estes eternos arquétipos do ocaso do antigo Império autro-húngaro.
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1 comentário:
Não vi mas já registei.
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