Confesso que precisava nos dias mais próximos de um tal "abracadabra", mesmo que seja sob a forma de uma palavra mágica e cabalística que tem a fama de acabar com os problemas que nos afligem. Embora a origem da palavra seja duvidosa, é quase certo que derivou de um dos símbolos mais enigmáticos da humanidade: "abraxas". Quando era jovem, se ouvisse a palavra
"abraxas" provavelmente pensaria nos Santana (não é o tal...) e na "Black Magic Woman". Um abraxas (ou abrasax) é um talismã que representa uma figura quimérica. Cabeça de ave, provavelmente um galo, corpo de homem e pernas de serpente. A impressão geral é a de um basilisco, esse animal mítico, rei das serpentes que mata com o olhar, paralisando tudo o que se move. Se os abraxas são pouco conhecidos, os basiliscos percorrem a literatura desde Chaucer a Rowling (o Potter é uma fonte de surpresas...). Sabe-se que Abraxas era para os basilidianos da Alexandria, gnósticos cristãos, o nome da divindade suprema. Encontrava-se no primeiro dos céus, enquanto, para os nossos males, nos encontramos sob o último. Basílides (II d.C.), mestre
de Alexandria e de Antioquia, encantou autores como Jung, Borges e Hesse. O que nos encantava agora era descobrir o nosso "abracadabra". Abarah K'Dabarah ("criarei enquanto falo")...será mesmo assim? =:O
"abraxas" provavelmente pensaria nos Santana (não é o tal...) e na "Black Magic Woman". Um abraxas (ou abrasax) é um talismã que representa uma figura quimérica. Cabeça de ave, provavelmente um galo, corpo de homem e pernas de serpente. A impressão geral é a de um basilisco, esse animal mítico, rei das serpentes que mata com o olhar, paralisando tudo o que se move. Se os abraxas são pouco conhecidos, os basiliscos percorrem a literatura desde Chaucer a Rowling (o Potter é uma fonte de surpresas...). Sabe-se que Abraxas era para os basilidianos da Alexandria, gnósticos cristãos, o nome da divindade suprema. Encontrava-se no primeiro dos céus, enquanto, para os nossos males, nos encontramos sob o último. Basílides (II d.C.), mestre
de Alexandria e de Antioquia, encantou autores como Jung, Borges e Hesse. O que nos encantava agora era descobrir o nosso "abracadabra". Abarah K'Dabarah ("criarei enquanto falo")...será mesmo assim? =:O
Sem comentários:
Enviar um comentário