Bobby Fischer foi finalmente preso no Japão, sob a acusação de passaporte falso. Este americano era um dos nomes mais populares dos anos 70. Em 1972, a guerra fria estava ao rubro... a Islândia, essa ilha que não conhece o pôr-do-Sol no Verão e o nascer no Invermo, foi o palco para um dos conflitos mais acesos entre os dois blocos. Jogava-se o título mundial de xadrez e um americano - Bobby Fischer - desafiava a superioridade russa incarnada em Boris Spassky. Fischer venceu... e enlouqueceu. Declarou-se perseguido por tudo e por todos. Passou a defender que os brancos deveriam voltar para a Europa, os pretos para África, sem esquecer de executar previamente os judeus. Considerou o 11 de Setembro como um dos dias mais felizes da sua vida. O xadrez passou a ser rotulado de "masturbação mental", acusando Kasparov de nunca ter realizado um único jogo honesto. Em todas as profissões existem loucos varridos. Os jogadores de xadrez não são excepção...Apesar de considerar o xadrez um dos jogos mais espantosos do mundo, pergunto-me se não potencia a paranóia que está latente em todos nós. Afinal, não é fácil ouvir de outrem: "xeque-mate"!
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