O deus Parajapati, deus criador, dirigiu-se aos homens, aos demónios e aos deuses e disse-lhes: Da (transliteração de uma letra do alfabeto devanagari). E os homens ouviram: "Datta - dá". E os demónios ouviram: "Daydhvam - sê compassivo". E os deuses ouviram "Damyata - controla-te". E todos perguntaram a Parajapati se tinham percebido bem. E Prajapati disse que sim.
Esta é uma das mais belas histórias narradas numa das mais antigas Upanishads que T.S. Eliot interpreta quase no final do seu poema, The Waste Land.
“Então falou o trovão
DA
Datta: o que demos nós?
Meu amigo, o sangue que faz mover o meu coração
A tremenda ousadia de um instante de ousadia
Que uma era de prudência não pode revogar
Por isto, e só por isto, temos existido"
DA
Dayadhvam: ouvi a chave
Voltar-se uma vez na porta e só uma vez
Nós pensamos na chave, cada uma na sua prisão
Pensando na chave, cada um confirma a sua prisão"
DA
Damyata: O barco respondeu
Alegremente à mão experimentada na vela e no remo
O mar estava calmo, o teu coração teria respondido
Alegremente ao convite, batendo obediente
Às mãos que dirigem." (vv.399-422)
Sem comentários:
Enviar um comentário